segunda-feira, 28 de setembro de 2009

RESUMO


Eugênio é o o personagem principal, tem visões. Em sua cabeça passam-se cenas de seu
passado enquanto se dirige ao hospital para ver Olívia. Em seu
pensamento desfilam-se imagens de sua infância pobre, quando tinha pena
de seu pai e era humilhado na escola por sua condição social. O cursar
a escola de Medicina foi praticamente uma imposição de seus pais, pois
eles achavam que por falta de esmero na educação do filho mais velho,
ele se tornara um vagabundo. Eugênio conhece Olívia na faculdade e tornam-se grandes amigos e acabam tendo uma noite de amor no dia em que estoura a Revolução de 30, enquanto ouvem os reboliços e a correria. Em um atendimento médico a uma empregada de Eunice em sua casa, Eugênio cai nas graças de Eunice e é favorecido pelo pai dela, logo namoram-se e casam-se. Um casamento de conveniências. Interessa a Eugênio a ascensão social, o amor é ignorado. Preso a um casamento sem amor, num emprego arranjado na fábrica do sogro rico e com uma amante a quem não ama, eis a situação de Eugênio.
Reencontra Olívia, que estava morando numa colônia de italianos. Ela apresenta-lhe Anamaria, sua filha. Ele nada questiona mas com frequência o seu pensamento busca o passado, sente saudades da
delicadeza e do amor de Olívia.Fins da década de l930. Eugênio está a caminho do hospital onde Olívia está nas últimas, ao chegar otimista sobre o estado de saúde dela, recebe a notícia de que ela morreu.
Esta é a segunda parte, que se desenrola no presente após a morte de Olívia, Eugênio toma conta da filha dela e arrumando os seus pertences encontra algumas cartas que Olívia escreveu para ele e nunca
lhe enviou. Fica sabendo que Anamaria é sua filha. Fruto daquela noite de amor no dia da Revolução. O arrependimento fica muito maior ao ler as cartas de Olívia, de profunda sensibilidade e amor. Compreende o quanto Olívia deve ter sofrido durante aqueles anos todos. Numa de suas cartas ela dizia: Olhai
os lírios do campo que não tecem nem fiam, no entanto nem Salomão em
toda a sua glória, jamais se vestiu como um deles! De que vale
construir arranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles?...
Eugênio toma coragem e separa-se da esposa, abandona a amante e vai viver com a filha (na casa onde Olívia morava com um casal de
alemães) e volta a clinicar para os pobres. Eugênio, sempre trazendo a
imagem de Olívia na sua memória, vai redimindo-se aos poucos e vendo de
outra forma a pobreza de que sempre tinha tanto nojo. Ainda carrega
consigo momentos amargos, como o caso de Simão e Dora. Dora é a filha de sua ex-amante (mãe negligente) com um engenheiro fascista e sem escrúpulos que dá mais importância ao prédio que está construindo do que a ela. Ela se apaixona por Simão, um jovem e pobre estudante judeu. A união é desaprovada pelos pais e ela acaba morrendo num aborto feito por uma parteira, após Eugênio negar-lhes o atendimento abortivo. Daí em diante. Eugênio vai aprendendo a cultivar uma vida mais simples, a amigos mais simples e verdadeiros como o céptico Dr. Seixas a quem admirava quando criança. Passa a trabalhar junto com o doutor Seixas. Ao final da história Eugênio e Anamaria saem para passear num ensolarado e lindo dia de verão.

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